terça-feira, 19 de julho de 2016

O nome do blog

Depois que iniciei o curso teórico, uma vontade começou a me visitar: escrever um blog. Ficava imaginando algum assunto, desistia, escolhia outro, desistia outra vez... Um certo dia pensei: mediunidade. Mas é um assunto sobre o qual já se escreveu tanto... foi quando tive a intuição de fazer um diário contando a minha experiência. Aí sim; dessa ideia eu gostei. Escreve-se muito sobre a teoria da mediunidade, mas quase nada sobre a prática. Nem mesmo o Livro dos Médiuns de Allan Kardec (a “bíblia” do assunto) fala com especificidade sobre a prática. 
A partir desse momento começou minha maior dificuldade na escrita: qual título dar ao blog? Todos os nomes em que eu pensava davam a impressão de que a autora do blog era médium. E eu não sei se sou mesmo, vou descobrir com o tempo. Esse detalhe é bobo, mas eu acho importante; e estava me bloqueando. Certa madrugada eu acordei de repente. Estava desperta, sem sono, não tinha tido pesadelo, mal estar físico, nada. Simplesmente acordei e não tinha sono para dormir outra vez, apesar de ser madrugada ainda. Na esperança de voltar logo a dormir, não acendi a luz para o sono não escapar. Daí comecei a pensar deitada no escuro. Um pensamento cruzou minha mente: e o blog? Pensei : é mesmo gente, e o blog? Preciso passar essa ideia para a prática. Mas e o nome? Foi então que outro pensamento cruzou minha mente: diário da mediunidade. Fica mais impessoal, você não vai falar de uma médium, mas a respeito da mediunidade. Pausa de susto, perplexidade e gratidão; tudo junto. Percebi que alguém me respondeu claramente através da minha intuição. O pensamento chegou prontinho, sem deixar espaço para dúvidas. Nesse momento eu entendi que a ideia de fazer um blog não tinha sido minha e que eu não ia escrever sozinha. E o pior: era uma tarefa. Não dava para continuar enrolando mais. Ok, ótimo nome. Amanhã eu faço o blog então. Daí a pessoinha do além manda para mim: liga a luz e anota o nome porque você vai esquecer até amanhã. Eu pensei: vou nada, vou lembrar. Se eu acender a luz, aí é que não durmo mais. E aí: anoooota, se não vai esquecer. Aff, tá bom. Liguei a luz, anotei, voltei pra cama e desliguei a luz. O coração estava feliz, exultante, tinha certeza que houve uma comunicação ali. Passado um instante, comecei a sentir um calorzinho bom, o sono foi chegando não sei de onde e dormi.  Como se não estivesse totalmente desperta um momento antes. 

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