quarta-feira, 13 de julho de 2016

Experiências mediúnicas

No decorrer da vida tive algumas experiências mediúnicas que foram breves momentos. A primeira foi há alguns anos atrás. Eu estava passando pelo quintal de casa à noite e de repente vi um garoto de aproximadamente 8 anos encostado na parede olhando pra mim. Ele vestia um uniforme esportivo azul e branco que a princípio eu não consegui identificar qual era, mas de alguma maneira eu tinha a informação de que era um esporte norte americano. Buscando imagens no Google, descobri que era Lacrosse. Short e camiseta, mas não como os de futebol. Ele estava visivelmente bravo, emburrado, com os braços cruzados. Foi tudo muito rápido; quando pisquei os olhos ele sumiu. O que me deixou impressionada foi o fato de num instante fugaz eu ser capaz de perceber tantos detalhes.
A segunda aconteceu há alguns anos atrás também. Era madrugada, eu estava dormindo e acordei. Assim que  abri os olhos, ouvi uma voz masculina que parecia implorar dizendo “acoooordaaa”. Fiquei paralisada, apavorada, apesar da intuição me dizer que eu não precisava entrar em pânico. Liguei a luz do abajur e fiquei um bom tempo tentando me manter acordada. O sono venceu. Nunca mais escutei nada.
Outra coisa que acontece regularmente há um bom tempo é o som de alguém batendo na porta do meu quarto tarde da noite (por que sempre à noite?). Quando abro não tem ninguém. Uma vez o barulho foi inclusive de alguém rodando a maçaneta. É sempre num horário em que a casa já está toda apagada e estão todos dormindo. Minha irmã já ouviu várias vezes, ela consegue perceber que é na minha porta. Escrevendo isso agora e relendo para revisar a grafia, confesso que está me dando um pouco de medo. Mas no momento em que escuto essas batidas, fico tranqüila. Algo me diz que está tudo bem, que é alguém que não quer me fazer mal.
Aqui em casa somos todos espíritas e aos domingos fazemos o Culto do Evangelho no Lar. Eu e minhas irmãs costumávamos revezar a leitura em voz alta do livro que estivesse sendo estudado. Por várias vezes eu tive muita dificuldade em fazer a leitura devido ao esforço que precisava empreender pra prestar atenção ao que eu estava lendo. Eu sentia uma pressão na garganta, como se minha voz e minha boca estivessem tentando falar outra coisa. Minha mente ficava confusa, a visão desfocada, eu não conseguia enxergar direito a página do livro. Era um sufoco, por isso eu não leio mais.
Além dessas manifestações, sempre sinto “presenças” perto de mim e vejo vultos. Além dos calafrios, inclusive em dias quentes. Como são ocorrências esporádicas, não se pode dizer que sejam realmente indícios de mediunidade ostensiva. E você? Sente alguma coisa que acredita que possa ser mediunidade? Deixa um comentário contando. Vamos conversar. 


Jogadores de lacrosse

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