No decorrer da vida tive
algumas experiências mediúnicas que foram breves momentos. A primeira foi há
alguns anos atrás. Eu estava passando pelo quintal de casa à noite e de repente
vi um garoto de aproximadamente 8 anos encostado na parede olhando pra mim. Ele
vestia um uniforme esportivo azul e branco que a princípio eu não consegui
identificar qual era, mas de alguma maneira eu tinha a informação de que era um
esporte norte americano. Buscando imagens no Google, descobri que era Lacrosse.
Short e camiseta, mas não como os de futebol. Ele estava visivelmente bravo,
emburrado, com os braços cruzados. Foi tudo muito rápido; quando pisquei os
olhos ele sumiu. O que me deixou impressionada foi o fato de num instante fugaz
eu ser capaz de perceber tantos detalhes.
A segunda aconteceu há alguns
anos atrás também. Era madrugada, eu estava dormindo e acordei. Assim que
abri os olhos, ouvi uma voz masculina que parecia implorar dizendo
“acoooordaaa”. Fiquei paralisada, apavorada, apesar da intuição me dizer que eu
não precisava entrar em pânico. Liguei a luz do abajur e fiquei um bom tempo
tentando me manter acordada. O sono venceu. Nunca mais escutei nada.
Outra coisa que acontece
regularmente há um bom tempo é o som de alguém batendo na porta do meu quarto
tarde da noite (por que sempre à noite?). Quando abro não tem ninguém. Uma vez
o barulho foi inclusive de alguém rodando a maçaneta. É sempre num horário em
que a casa já está toda apagada e estão todos dormindo. Minha irmã já ouviu
várias vezes, ela consegue perceber que é na minha porta. Escrevendo isso agora
e relendo para revisar a grafia, confesso que está me dando um pouco de medo.
Mas no momento em que escuto essas batidas, fico tranqüila. Algo me diz que
está tudo bem, que é alguém que não quer me fazer mal.
Aqui em casa somos todos
espíritas e aos domingos fazemos o Culto do Evangelho no Lar. Eu e minhas irmãs
costumávamos revezar a leitura em voz alta do livro que estivesse sendo
estudado. Por várias vezes eu tive muita dificuldade em fazer a leitura devido
ao esforço que precisava empreender pra prestar atenção ao que eu estava lendo.
Eu sentia uma pressão na garganta, como se minha voz e minha boca estivessem
tentando falar outra coisa. Minha mente ficava confusa, a visão desfocada, eu
não conseguia enxergar direito a página do livro. Era um sufoco, por isso eu
não leio mais.
Além dessas manifestações,
sempre sinto “presenças” perto de mim e vejo vultos. Além dos calafrios,
inclusive em dias quentes. Como são ocorrências esporádicas, não se pode dizer
que sejam realmente indícios de mediunidade ostensiva. E você? Sente alguma
coisa que acredita que possa ser mediunidade? Deixa um comentário contando.
Vamos conversar.

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