segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Intuição mais apurada

Quando me foi dito que seria um ano inteiro só de estudos para no segundo ano iniciarmos a prática, pensei que esse primeiro ano era meio desnecessário, que seria destinado àquelas pessoas que não tinham o hábito do estudo e que não sabiam muita coisa sobre mediunidade. Eu não poderia estar mais errada. Especialmente por dois motivos. O primeiro: eu não sabia tanto assim sobre mediunidade. Estava me achando e à medida que as aulas foram acontecendo pude perceber que o essencial eu não sabia, que meu conhecimento era superficial e genérico. O segundo: esse primeiro ano não é SÓ de estudos. As meditações ao final da aula já são um treinamento para a reunião. Além disso, notei que minhas intuições e percepções foram sutilmente se alterando no decorrer desses meses. Sonhos mais vívidos e com premonições de fatos corriqueiros do dia a dia. Até mesmo um sonho que acredito tenha sido uma rememoração de uma vida passada. Fui percebendo que intuições mais claras e mais frequentes foram chegando a mim, fui me tornando mais sensível à energia dos ambientes e das pessoas. Houve uma evolução da minha sensibilidade e da minha capacidade de captar e sentir energias ao meu redor. 
A equipe espiritual da casa está nos preparando para a prática. Não estamos sós estudando numa sala. Somos acompanhados por eles fora da casa durante a semana, o trabalho nunca para. Existem expectativas e investimento em nós. A espiritualidade tem muito trabalho a fazer e não brinca em serviço; está se dedicando a nos preparar para o labor e espera que tenhamos seriedade e dedicação para que o trabalho de socorro espiritual possa acontecer. Dá um medinho perceber a importância do trabalho mediúnico, é algo realmente sério e importante. Existem pessoas (espíritos) trabalhando por trás de nós, irmãos em franco sofrimento aguardando pela nossa ajuda, toda uma equipe mobilizada dia e noite. Não é brincadeira mesmo. Que Jesus continue nos amparando.

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