Quando me foi dito que seria
um ano inteiro só de estudos para no segundo ano iniciarmos a prática, pensei
que esse primeiro ano era meio desnecessário, que seria destinado àquelas
pessoas que não tinham o hábito do estudo e que não sabiam muita coisa sobre
mediunidade. Eu não poderia estar mais errada. Especialmente por dois motivos.
O primeiro: eu não sabia tanto assim sobre mediunidade. Estava me achando e à
medida que as aulas foram acontecendo pude perceber que o essencial eu não
sabia, que meu conhecimento era superficial e genérico. O segundo: esse
primeiro ano não é SÓ de estudos. As meditações ao final da aula já são um
treinamento para a reunião. Além disso, notei que minhas intuições e percepções
foram sutilmente se alterando no decorrer desses meses. Sonhos mais vívidos e
com premonições de fatos corriqueiros do dia a dia. Até mesmo um sonho que
acredito tenha sido uma rememoração de uma vida passada. Fui percebendo que
intuições mais claras e mais frequentes foram chegando a mim, fui me tornando
mais sensível à energia dos ambientes e das pessoas. Houve uma evolução da
minha sensibilidade e da minha capacidade de captar e sentir energias ao meu
redor.
A equipe espiritual da casa
está nos preparando para a prática. Não estamos sós estudando numa sala. Somos
acompanhados por eles fora da casa durante a semana, o trabalho nunca para.
Existem expectativas e investimento em nós. A espiritualidade tem
muito trabalho a fazer e não brinca em serviço; está se dedicando a nos
preparar para o labor e espera que tenhamos seriedade e dedicação para que o
trabalho de socorro espiritual possa acontecer. Dá um medinho perceber a
importância do trabalho mediúnico, é algo realmente sério e importante. Existem
pessoas (espíritos) trabalhando por trás de nós, irmãos em franco sofrimento
aguardando pela nossa ajuda, toda uma equipe mobilizada dia e noite. Não é
brincadeira mesmo. Que Jesus continue nos amparando.
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