Ainda na última aula, alguma coisa aconteceu ali. Não foi só o
aviso sobre os exercícios de passividade. Houve uma mudança na meditação do
final da aula. A meditação em si continuou a mesma, a diferença foi nas
vivências que experimentamos. Parece que subimos mais um degrau. Um colega que
acreditávamos seria médium de sustentação por não apresentar mediunidade
ostensiva, conseguiu sentir-se desdobrando e pôde perceber as energias do
ambiente e dos colegas do lado. Foi a primeira vez que ele conseguiu sentir
alguma coisa. De maneira geral, todos conseguiram ir mais longe, sentir mais
coisas do que geralmente sentiam. Eu particularmente senti que concentrei mais
profundo. Em determinado momento, a voz da coordenadora que dirigia a meditação
ficou muito longe, como se estivesse no cômodo ao lado. Foi difícil me manter
focada nela, deu vontade de deixar ela falando sozinha e seguir por conta
própria. Quando estabeleceu-se a corrente mediúnica, onde você envia energia
pro colega do lado (por exemplo do lado esquerdo) e recebe a energia do colega
do outro lado (direito), eu senti uma espécie de eletricidade no lado direito
do corpo. Gera um arrepio, mas não se sente frio, é como se fossem uns
choquinhos bem leves percorrendo a pele. Tive a sensação que sempre tenho, do
corpo estar anestesiado, não sinto meu corpo quando concentro. Tive a impressão
de subir, estar um pouco acima do corpo. Quando a coordenadora falou para
sentirmos a presença do mentor, pela primeira vez eu pude sentir. Não consegui
ver, mas senti com clareza que é uma mulher, provavelmente a voz que me disse
“calma” quando entrei em pânico no início da aula. Nesse momento eu fui tomada
de uma emoção forte, quase chorei, um sentimento muito bom de amor, gratidão,
sei lá. Quando foi dito para voltarmos e abrir os olhos, minha vontade foi
ficar por lá mesmo rsrs. Mas voltei e quando começamos a partilhar nossas
experiências, vimos que todo mundo concentrou mais profundamente e vivenciou
coisas novas. Não sei se foi o susto que todo mundo tomou quando soube que as
práticas já vão ser iniciadas, ou se a espiritualidade nos permitiu ir um
pouquinho mais longe nos exercícios, ou se foi a junção de tudo isso. Mas
caminhamos todos um pouco mais.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Exercícios de passividade
A última aula foi especial.
Assim que as duas coordenadoras do estudo chegaram, deram a notícia que a
partir de outubro vamos começar exercícios de passividade. Minha capacidade
auditiva parou aí... entrei em pânico kkkk. Não consegui prestar atenção em
mais nada. Meu coração disparou, as mãos começaram a suar e tremer. Como assim?
Não era um ano de estudo e somente no segundo íamos pra prática? Exercício de
passividade deveria ser em 2017, não estou psicologicamente preparada pra isso.
Fui pêga de surpresa. Virei pra minha irmã (ela está no desenvolvimento comigo,
entramos juntas) e disparei: hã? Que dia? O que? Uma voz feminina passou pela
minha mente: calma! Foi como água na fervura, me acalmei. Vi que era ridículo
entrar em desespero. Consegui voltar a prestar atenção na fala das
coordenadoras.
Dia 01/10 vai ser o seminário
do livro Nos Domínios da Mediunidade do André Luiz. A partir do dia 08/10, a
turma vai ser dividida em duas. Metade fica na sala estudando a apostila e a
outra metade vai para outra sala fazer exercícios de passividade. Que isso? Te
explico: a gente se concentra e quando começa a sentir coisas “diferentes”
(aquelas que quando a gente sente durante as meditações no final da aula, deve
abrir os olhos e parar), se concentra mais e deixa acontecer porque são os
espíritos se manifestando. Dar passividade é deixar um espírito se manifestar
através da psicografia, psicofonia, etc. É ou não é pra ficar com medo? E a
partir de novembro vamos começar a frequentar as reuniões mediúnicas da casa
como ouvintes. Disseram que a equipe espiritual da casa vai designar espíritos
para se manifestarem, espíritos que sofrem, mas que não são perversos nem
obsessores. Um trabalho de menor complexidade porque estamos aprendendo ainda.
Seja o que Deus quiser.
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