quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Entrando em contato com minha mentora

Ainda na última aula, alguma coisa aconteceu ali. Não foi só o aviso sobre os exercícios de passividade. Houve uma mudança na meditação do final da aula. A meditação em si continuou a mesma, a diferença foi nas vivências que experimentamos. Parece que subimos mais um degrau. Um colega que acreditávamos seria médium de sustentação por não apresentar mediunidade ostensiva, conseguiu sentir-se desdobrando e pôde perceber as energias do ambiente e dos colegas do lado. Foi a primeira vez que ele conseguiu sentir alguma coisa. De maneira geral, todos conseguiram ir mais longe, sentir mais coisas do que geralmente sentiam. Eu particularmente senti que concentrei mais profundo. Em determinado momento, a voz da coordenadora que dirigia a meditação ficou muito longe, como se estivesse no cômodo ao lado. Foi difícil me manter focada nela, deu vontade de deixar ela falando sozinha e seguir por conta própria. Quando estabeleceu-se a corrente mediúnica, onde você envia energia pro colega do lado (por exemplo do lado esquerdo) e recebe a energia do colega do outro lado (direito), eu senti uma espécie de eletricidade no lado direito do corpo. Gera um arrepio, mas não se sente frio, é como se fossem uns choquinhos bem leves percorrendo a pele. Tive a sensação que sempre tenho, do corpo estar anestesiado, não sinto meu corpo quando concentro. Tive a impressão de subir, estar um pouco acima do corpo. Quando a coordenadora falou para sentirmos a presença do mentor, pela primeira vez eu pude sentir. Não consegui ver, mas senti com clareza que é uma mulher, provavelmente a voz que me disse “calma” quando entrei em pânico no início da aula. Nesse momento eu fui tomada de uma emoção forte, quase chorei, um sentimento muito bom de amor, gratidão, sei lá. Quando foi dito para voltarmos e abrir os olhos, minha vontade foi ficar por lá mesmo rsrs. Mas voltei e quando começamos a partilhar nossas experiências, vimos que todo mundo concentrou mais profundamente e vivenciou coisas novas. Não sei se foi o susto que todo mundo tomou quando soube que as práticas já vão ser iniciadas, ou se a espiritualidade nos permitiu ir um pouquinho mais longe nos exercícios, ou se foi a junção de tudo isso. Mas caminhamos todos um pouco mais.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Exercícios de passividade

A última aula foi especial. Assim que as duas coordenadoras do estudo chegaram, deram a notícia que a partir de outubro vamos começar exercícios de passividade. Minha capacidade auditiva parou aí... entrei em pânico kkkk. Não consegui prestar atenção em mais nada. Meu coração disparou, as mãos começaram a suar e tremer. Como assim? Não era um ano de estudo e somente no segundo íamos pra prática? Exercício de passividade deveria ser em 2017, não estou psicologicamente preparada pra isso. Fui pêga de surpresa. Virei pra minha irmã (ela está no desenvolvimento comigo, entramos juntas) e disparei: hã? Que dia? O que? Uma voz feminina passou pela minha mente: calma! Foi como água na fervura, me acalmei. Vi que era ridículo entrar em desespero. Consegui voltar a prestar atenção na fala das coordenadoras. 
Dia 01/10 vai ser o seminário do livro Nos Domínios da Mediunidade do André Luiz. A partir do dia 08/10, a turma vai ser dividida em duas. Metade fica na sala estudando a apostila e a outra metade vai para outra sala fazer exercícios de passividade. Que isso? Te explico: a gente se concentra e quando começa a sentir coisas “diferentes” (aquelas que quando a gente sente durante as meditações no final da aula, deve abrir os olhos e parar), se concentra mais e deixa acontecer porque são os espíritos se manifestando. Dar passividade é deixar um espírito se manifestar através da psicografia, psicofonia, etc. É ou não é pra ficar com medo? E a partir de novembro vamos começar a frequentar as reuniões mediúnicas da casa como ouvintes. Disseram que a equipe espiritual da casa vai designar espíritos para se manifestarem, espíritos que sofrem, mas que não são perversos nem obsessores. Um trabalho de menor complexidade porque estamos aprendendo ainda. Seja o que Deus quiser.